quarta-feira, 5 de maio de 2010

2º Encontro – AS CEBs e as religiões indígenas


 Ambiente do 2º Encontro
Símbolos que lembrem a cultura indígena e práticas religiosas próprias. 


Canto inicial: Seja bem vindo, nº 01 ou Que Bom que você veio…, nº 5, do Livro de Cantos do 12ºIntereclesial.

(A)  Iniciemos nosso encon­tro invocando a Santíssima Trindade! (pode ser cantado) 

O animador(a) pode comar o encontro recordando o compro­misso assumido no encontro anterior. Caso alguém tenha con­seguido o que foi pedido, pode partilhar agora ou em momento mais adequado.



Oração Inicial: Oração do 12º Interclesial - já postado anteriomente neste blog. Sugestão divido em grupos de  homens de mulheres, ou jovens e adultos.
Os comentários do Animador(A) e dos leitores(L) refletem a realidade sobre os índios da amazônia:
(L.M) Deus da Vida e do Amor, Trindade Santa, a melhor comunidade: Queremos acolher vossa Palavra, partilhar a Eu­caristia, assumir a missão, na comunidade eclesial e no movi­mento popular.
Todos: Somos as CEBs do Brasil, seguidores e seguidoras de Jesus em missão profética, ecumênica e transformadora.
(L.H) Na opção pelos pobres e na defesa da Terra, da Água, da Vida. Do ventre da Terra, profanada pelo latifúndio depredador, nos chega o clamor dos povos indígenas e do povo sem terra. Dos nossos campos e das nossas cidades nos chega o clamor por justiça, partilha e paz.
Todos Animados pelo Espírito do Ressuscitado, sob a proteção de Maria, a Mãe de Deus e nossa e com tantas testemunhas de vida e de martírio, seguiremos a caminhada, como Igreja de Jesus, nas lutas e na esperança do Reino. Amém, axé, awerel
(A) Os povos indígenas encontraram, ao longo da his­tória, formas concretas de responder às ameaças feitas à vida dos seres humanos, da fauna, da flora e à vida do planeta. Tudo isso baseado numa visão religiosa do mundo. É na religião que os povos indígenas encontram força para resistir.
(L1) Os povos indígenas respondem, de modo específico, aos grandes desafios quanto ao futuro do planeta na convivência filial com Deus Pai e Mãe, na solidariedade entre eles e no respeito à natureza.
(L2): Eles são capazes de perceber a presença de Deus na vida co­tidiana e simples do agricultor, do pescador, do coletor, bem como do idoso, do jovem, da criança. Os povos indígenas têm consciência da existência de Deus que acompanhou os seus antepassados e que hoje os acompanha também.
(L3) A espiritualidade indígena tem como eixo central a celebra­ção, que se concretiza no dia a dia através de muitos símbolos. Tudo é celebração, tudo é festa. A espiritualidade indígena é vivida como quem está sempre na presença de Deus, e isso se manifesta nos ritos, nas crenças e nos mitos.
Todos: Ritos e celebrações, mitos, danças e cantos são expressões religiosas que dão força para enfrentar a realidade da vida.
(L1) Os indígenas têm consciência de que, de alguma forma, estão interligados aos outros seres humanos, à natureza e a todo universo. Eles acreditam que há um conjunto de forças qu regula e controla tudo.
(L2) Para a maioria dos povos indígenas a relação com a natureza é construída de forma respeitosa harmoniosa. Eles fazem rituais religiosos quando vão caçar, pescar, colher, plantar ou derrubar uma árvore. Eles têm um sistema econô­mico que não se baseia no acúmulo de bens nem na explo­ração do trabalho. Eles têm um alto nível de integração em todos os níveis: social, mitológico, religioso, cultural, familiar e econômico.
(L3) Para os indígenas, a maloca é o lugar de celebrações das eta­pas mais importantes da vida, como o nascimento, os ritos de passagem, a morte, o ritual do rapé noturno, a confecção de instrumentos de trabalho ou adorno e a distribuição do ali­mento necessário para a subsistência.
(A) Os povos indígenas e os outros povos de culturas tradicionais apresentam um projeto econômico alternativo ao que temos em nossa sociedade. Para eles a terra é que garante os meios de reprodução de vida e dos saberes. No modo pró­prio de trabalhar a terra, cuidar do bem estar e distribuir seus produtos, eles vivem uma economia solidária, comunitária e ecologicamente sustentável.
Todos: Os indígenas nos inspiram respeito à natureza, solidariedade humana e espírito religioso.

Momento da Palavra

(A) Vamos juntos agora recitar o Salmo 16 (15). (Pode-se escolher um canto de meditação ou um refrão meditativo) .
Salmo 16 (15)
Momento de reflexão e interiorização da Palavra de Deus:
(A) O salmista implora: "Guarda-me, ó Deus, pois em ti busco refúgio". E afirma: "Foi loteado para mim um dos terrenos aprazíveis, um lote que de fato me agrada." Vamos partilhar sobre o que este Salmo quer dizer para nós hoje e para os povos indígenas.
Para partilhar
a) O que podemos aprender com as comunidades indígenas?
b) Como podemos seguir o exemplo destes povos?
c) O que os indígenas podem aprender com o nosso modo d viver em comunidade?

Compromisso :
(A) Procure saber quais são as maiores dificuldades que os indígenas do Brasil enfrentam e como podemos ser solidários com eles.
Oração Final:
(A): Façamos a Deus nossas preces espontâneas. Concluir rezando Pai Nosso e Ave Maria.
Canto Final: Não deixe secar o coração - nº 153 do livro de cantos do 12° Intereclesial.
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Fonte: Cartilha 12º Intereclesial

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