quinta-feira, 16 de setembro de 2010

POLITICA E ELEIÇÕES

Embora as eleições sejam apenas um elemento na participação política, elas representam um momento importante e decisivo em qualquer regime democrático. Não só porque delas se pode julgar o grau de amadurecimento político da comunidade, mas porque, com a escolha de seus representantes, o povo está decidindo, em grande parte, o seu próprio futuro.
É preciso que o povo se conscientize de que, pelas eleições, está escolhendo pessoas que serão seus representantes em quase todas as decisões que serão tomadas daí em diante, e que irão certamente ter influência positiva ou negativa em sua vida. É como se o povo escolhesse procuradores que decidirão por eles em quase tudo. Ora, ninguém nomeia um procurador para administrar seus negócios, sem mais nem menos. Antes de assinar uma procuração queremos saber muito bem quem vai nos representar. Muito mais cuidado devemos ter na escolha dos candidatos em que vamos votar.
Seria falta de responsabilidade votar numa pessoa que mal conhecemos ou, o que é pior, num candidato que sabemos não merecer nosso voto, só porque é simpático, porque é de nosso partido, ou porque nos deu ou prometeu alguma coisa.
Podemos resumir em quatro as condições que deve ter um candidato para merecer o nosso voto:
1 - Honestidade. Votar numa pessoa desonesta seria o mesmo que colocar uma raposa para guardar o galinheiro. Se não aceitamos um procurador desonesto para administrar nossos bens pessoais, como escolher para administrar os bens da comunidade alguém, de cuja seriedade duvidamos.
2 - Capacidade para o cargo que pretende exercer. Ninguém contrata um pedreiro que não sabe construir, nem um professor que não sabe o que vai ensinar. Mas, isso não significa que ele deva ser necessariamente um intelectual. Por vezes até, uma grande inteligência pode ser uma nulidade quando se trata de administração. Essa capacidade de que estamos falando será diversa para um prefeito ou um vereador; para um deputado ou um governador.
3 - Coerência.A coerência deve ser demonstrada em dois sentidos:
a) Coerência entre fé e vida: Não basta que o candidato se diga católico ou cristão: é preciso verificar até que ponto sua vida se norteia pelo Evangelho.
b) Coerência com a própria consciência: Isso significa que ele deve ser fiel às suas convicções.Que não seja um caniço que muda de direção conforme o vento. Que não mude de parecer para agradar ou receber benefícios. Votar numa pessoa que hoje diz “sim” e amanhã diz “não”conforme lhe mandam, é expor-se a ter amargas decepções.
4 - Interesse pela comunidade.Provado anteriormente às eleições e não apenas durante a campanha política. Pois se até hoje o candidato nunca pensou no bem dos outros, não se há de esperar que agora vá mudar de comportamento.
Finalmente, lembre-se de que seu voto é livre: ninguém, por mais categorizado que seja, tem o direito de determinar sua escolha. Só você mesmo.
Mas não se esqueça também de que você assume a responsabilidade de seu voto diante de sua consciência, de sua comunidade e de Deus. Não brinque com o seu voto. Ele é, de certa maneira, um ato de amor ou de desinteresse para com seus irmãos e para com Deus.

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